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  • 26/04/2019

Em uma semana bastante negativa para o mercado internacional, os preços da soja fecharam mais um pregão em queda na Bolsa de Chicago nesta sexta-feira (25) e renovaram suas mínimas em mais de cinco meses. Os futuros da commodity terminaram o dia com perdas de 5,50 a 5,75 pontos nos principais contratos e o maio/19 cotado a US$ 8,53 por bushel. 

O alerta agora é para que essa primeira posição não perca o patamar dos US$ 8,50, o que motivaria novas baixas, como alerta o diretor do Grupo Labhoro, Ginaldo de Sousa. 

No entanto, há uma série fatores negativos ainda pesando severamente sobre o mercado da soja, sem sinais de mudanças de direção. Até que alguma novidade apareça no mercado, os preços deverão ou seguir pressionados ou caminhando de forma ainda bastante lateralizada, sem força para sair de um intervalo em que estão congelados há mais de um ano. 

Entre os pesos que assombram os negócios com a commodity estão a ausência da demanda da China no mercado mundial - ou sua limitação mais latente neste momento - e os temores em relação à peste suína africana que vem dizimando milhões de animais na nação asiática, ainda segundo Sousa. 

"Essa é uma questão de 'game change', muda o jogo no setor todo", diz Douglas Coelho, da Radar Investimentos quando o assunto é a peste suína africana que já dizimou milhões de suínos na China, país que conta com o maior plantel mundial. A doença já se alastrou por toda a nação, vem se agravando e já acomete também outros países da Ásia, como Vietnã, Japão, Mongólia, Camboja. Partes da Europa também já registram casos.

Soja fecha semana renovando mínimas nesta 6ª e pressionando ainda mais portos do BR

Publicado em 26/04/2019 17:11
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Em uma semana bastante negativa para o mercado internacional, os preços da soja fecharam mais um pregão em queda na Bolsa de Chicago nesta sexta-feira (25) e renovaram suas mínimas em mais de cinco meses. Os futuros da commodity terminaram o dia com perdas de 5,50 a 5,75 pontos nos principais contratos e o maio/19 cotado a US$ 8,53 por bushel. 

O alerta agora é para que essa primeira posição não perca o patamar dos US$ 8,50, o que motivaria novas baixas, como alerta o diretor do Grupo Labhoro, Ginaldo de Sousa. 

No entanto, há uma série fatores negativos ainda pesando severamente sobre o mercado da soja, sem sinais de mudanças de direção. Até que alguma novidade apareça no mercado, os preços deverão ou seguir pressionados ou caminhando de forma ainda bastante lateralizada, sem força para sair de um intervalo em que estão congelados há mais de um ano. 

Entre os pesos que assombram os negócios com a commodity estão a ausência da demanda da China no mercado mundial - ou sua limitação mais latente neste momento - e os temores em relação à peste suína africana que vem dizimando milhões de animais na nação asiática, ainda segundo Sousa. 

"Essa é uma questão de 'game change', muda o jogo no setor todo", diz Douglas Coelho, da Radar Investimentos quando o assunto é a peste suína africana que já dizimou milhões de suínos na China, país que conta com o maior plantel mundial. A doença já se alastrou por toda a nação, vem se agravando e já acomete também outros países da Ásia, como Vietnã, Japão, Mongólia, Camboja. Partes da Europa também já registram casos.  

Em uma manchete nesta sexta-feira, 26 de abril, o jornal norte-americano The Wall Street Journal alerta: Após devastar a China, peste suína africana ameaça se tornar global.

Instalada há mais de um ano, a guerra comercial entre China e Estados Unidos era o fator mais cotado para concluir uma profunda mudança no mercado mundial da soja. No meio do caminho, porém, a peste suína africana chegou com uma força maior do que por muitos esperada e nessa batalha contra os preços da soja pode ter mais força do que o próprio conflito entre as duas maiores economias do mundo, acreditam analistas e consultores nacionais e internacionais.

Todo esse cenário aliado a enormes estoques nos EUA e uma boa safra se concluindo na América do Sul resultam em preços menores para a soja na Bolsa de Chicago e, claro, no mercado brasileiros também. 

Preços no Brasil

Com essa baixa na CBOT e mais o dólar que voltou a cair nesta sexta-feira - fechando em R$ 3,932 com queda de 0,62% - as referências da soja nos portos do país tiveram uma nova rodada de baixas para finalizar a semana. Assim, os novos negócios seguem muito escassos e a comercialização, travada. 

Em Rio Grande, R$ 74,00 no spot e R$ 74,80 para maio, com perdas de 0,67% e 0,27%. No terminal de Paranaguá, R$ 75,00 e R$ 76,00, respectivamente, com perdas mais intensas de 1,32% e 1,30%. Já em São Francisco do Sul, em Santa Catarina, R$ 76,00 no disponível, com uma baixa de 0,13%. 

Na maior parte do interior do Brasil as praças registraram estabilidade depois também de uma semana de baixas. Entretanto, onde houve movimentação dos preços, foi para menos, com perdas de até 1,56%, como em São Gabriel do Oeste/MS, onde a saca fechou com R$ 63,00.

Fonte: Notícias Agrícolas